Um furacão criativo. Um
terremoto. Diana Vreeland tinha um talento especial para escolher palavras e
frases que iam dando um sentimento único, vívido – um movimento, fantasia. No
final da década de 30, Diana já era editora da Harper’s Baazart, enlouquecendo
as donas de casa entediadas com suas
recomendações um tanto audaciosas para a época. Vamos conhecer um pouco mais sobre essa super diva!?
Em sua coluna “Why Don’t
You...” ela dava sugestões que surpreendiam as mulheres que cuidavam de suas
casas. Um tanto avantgarde para uma época em que mulheres não era motivadas a fazer muitas coisas além das definidas pelos pais e/ou maridos.
Nos anos 60, enquanto Mrs.
Vreeland coordenava os editoriais da revista Vogue com grandiosidade,
tornando-se uma lenda da revista. Os editoriais era extravagantes assim como as
histórias por ela contadas e as locações escolhidas que incluíam lugares como
Taiti, Índia, Japão...
Para Mrs. Vreeland a moda
não era apenas sobre roupas. A Vogue era mais uma revista de sonhos, fazendo
com que leitoras esperassem com ansiedade edições e editoriais novos, que as
levassem para lugares inexplorados.
Veruschka, Twiggy, Cher,
Mick Jagger e Lauren Hutton são apenas exemplos de achados da Sra. Vreeland – que
oferecia aos leitores um ponto de vista. O seu ponto de vista, afiado e único,
discernindo as tendências e as
novidades, traduzindo cores e ideias para a revista, que vivia seu ápice
criativo.
A chegada de Diana Vreeland
na Vogue em 1962 foi decisiva e pontual. Com sua energia e disposição, Diana
conseguia não apenas capturar o espírito do tempo que vivenciava, misturando os
ícones do seu tempo à moda, e trabalhando com pessoas que assim como ela, se
tornariam lendas, ícones de uma era.
“Diana foi a primeira a
prestar atençãoo para as revoluções que os jovens estavam fazendo nos anos 60”,
diz Oscar de la Renta, um dos muitos estilistas que Diana ajudou a revelar –
Diane von Furstenberg e Manolo Blahnik são outros dois, ela contratou
fotógrafos jovens como David Bailey e mudou a revista – do lado do avesso –
obedecendo às novas regras sugeridas pelas revoluções.
Diana virou a “Papa da
Moda”, virando celebridade. Quando o oráculo falava as pessoas obedeciam, e
tudo isso vindo de uma mulher que considerava o “rosa o azul escuro da Índia, e
que acreditava que a invenção do biquíni havia sido a melhor invenção depois da
bomba atômica – e não descansou enquanto não encontrou alguém que correspondesse
às suas expectativas – Penelope Tree, Jean Shrimpton e Marisa Berenson foram
suas garotas.
Foi a primeira vez que modelos viraram estrelas e estrelas
viraram modelos – Barbra Streisand e Audrey Hepburn são apenas dois dois nomes
que podemos citar. A grande dama da moda criou mais do que apenas uma longa
vida e seu icônico monograma, D.V., em vermelho em cada uma de suas edições na
Vogue. Você pode assistir o documentário "The Eye Has To Travel" aqui no blog, ou no youtube para melhor definição.
Espero que tenham gostado!
beijos
beijos
♥
sources_, DV, Vogue, Google
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